Um dia o barro...
Um dia areias quentes sob um pé que caminha lento e leve.
Lá, montanhas que abraçam, conversam com o vento.
Aqui a duna distante conta o segredo da pedra que ficou longe, mas é difícil escutar.
E a brisa leve confere certeza: o quartzo está longe e é preciso confiar.
No início os lugares são camas que castigam o sono. Estranhezas demais.
No meio, sonhos-quase-pesadelos se aquietam, fazem as pazes com as diferenças e brincam de girar o carrossel. Porque a montanha-russa quebrou de vez e o vento é mais brando e quente.
... E, no fim, outra vez o barro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário