Na parede fotos....e pratos.
Na geladeira legumes velhos esperando a vez.
Apanho a música perfeita e um troféu de valentia.
A chuva traz o aroma acre
e a umidade dos tecidos costurados
como remédio.
Lembro de um Ipê e de outros mais.
Onde estão as flores? Os jardins? O jardineiro velho de
chapéu?
Um balanço na mangueira me faz sorrir. E chorar depois.
Aturdida volto a viver nas pessoas, no ninguém-em-mim.
Vivo no colo de meu pai, na fotografia amarelada e linda na
parede.
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